Filhos dos Anjos
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HISTORIA CENTRAL Batalh12

O mundo passou por grandes tragédias ao longo de todos seus anos de existência, grandes catástrofes que levaram a própria humanidade a beira de sua extinção e limite com pragas, guerras, dilúvios, os mais diversos jeitos e maneiras de fazer com que o homem aprendesse sua lição, ou morresse neste processo.

No ano de 2001 uma grande guerra aconteceu nas sombras da humanidade, esta luta causou grandes conflitos, da natureza contra o homem é de homem contra homem, esta batalha ocorreu entre os anjos é as Legiões de demônios nascidos dos próprios pecados humanos, a luta durou vários meses, levando consigo a vida de vários celestiais e dos profanos.

Os anjos que foram abatidos caíram na terra, e com receio de perder sua fagulha divina no plano mortal para ser usado de forma errada, escolheram habitar corpos humanos, se fundindo a fetos que estavam ainda no ventre de suas mães, sem saber estavam criando uma coisa totalmente sem precedentes, é como tudo que é novo assusta, e pode trazer com isso grandes consequências.

Assim começa a jornada dos filhos dos anjos, celestiais que uniram suas divindades a seres transitórios, bebês nasceriam carregando a graça angelical, e que ao desenvolver despertariam grande poderes. Poder este que pode trazer tanto calamidades como salvação, mas isso é uma coisa que apenas o tempo poder dizer, mas uma coisa é certa, o divino e o mortal nunca estiveram tão próximas.


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NARRADOR
05 de Janeiro de 2020.

As coisas estavam ficando cada vez mais difíceis para Erick, o grupo que havia conseguido montar havia caído diante da legião de demônios, lutar contra as trevas estava ficando cada vez mais difícil, os humanos precisavam entender que seus pecados eram a grande força que girava a roda de todo aquele caos, grandes desastres estavam ocorrendo em todo mundo, conflitos e mortes causadas pelos mais diversos motivos.

Para que pudessem seguir o seu caminho, precisavam ser libertados da influência do mal, que parecia sussurrar cada vez mais alto aos seus ouvidos, fazendo com que seus pecados apenas aumentassem, tornando os demônios mais poderosos. Os olheiros humanos que contratou, o ajudavam a encontrar outros como ele, criando determinada características e padrões a seguir para localizá-los.

O principal, ter dezoito anos para cima, começar apresentar feitos estranhos, pequenas perturbações, pesadelos, problemas de comunicação, isolamento, melhora nos esportes, e outras coisas que para mortais seriam difícil de explicar apenas com a lógica, o ultimo relatório revelou que um grupo estava espalhado pelo Brasil, Erick percebeu que o aumento dos demônios nos país estava aumentando, isso poderia significar que eles estavam começando a se organizar para acabar com os únicos que poderiam acabar com eles.

Se mudando para São Paulo, abriu uma escola, pelo menos parecia ser isso, mais escondia muito mais coisa ali que poderiam imaginar, reunindo dados dos possíveis  “escolhidos”, mandou uma mensagem para cada um informando que haviam ganhado uma bolsa especial, com todas as despesas pagas, podendo ir para qualquer lugar do mundo que quisesse, bastava se apresentar na escola com sua documentação, para se comprometer com um curso que duraria três meses, aquela oferta seria o chamariz perfeito para reunir todos, antes que fossem mortos pelos demônios, muitos já deveriam ter começado a ver as coisas, ou sentir as auras, eles precisavam ser guiados.
Este trabalho foi passado para Erick por seu antecessor, que acabou morrendo na luta contra os demônios dez anos atrás, Erick sabia que não poderia se deixar abalar por aquilo, a batalha estava sendo travado em vários lugares e planos, como ele desistir?
Então a seguinte mensagem foi enviada:

Você acaba de ser sorteado!

Em meio a dezenas de jovens você foi contemplado por uma bolsa especial, que é um projeto novo que visa oferecer a um grupo pequeno de adolescentes a ter a experiência de conhecer qualquer lugar do mundo! Isso não é piada e nem pegadinha, a oferta é limitada, Para continuar no projeto, precisa fazer o cadastro no link a baixo, uma mensagem será enviada com um endereço, precisam comparecer no local é hora designado, para mais informações, Se eu fosse você não perderia esta chance!


Última edição por Admin em 2nd junho 2020, 06:54, editado 1 vez(es)

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Eu acabei de receber essa mensagem:



“Você acaba de ser sorteado!

Em meio a dezenas de jovens você foi contemplado por uma bolsa especial, que é um projeto novo que visa oferecer a um grupo pequeno de adolescentes a ter a experiência de conhecer qualquer lugar do mundo! Isso não é piada e nem pegadinha, a oferta é limitada, Para continuar no projeto, precisa fazer o cadastro no link a baixo, uma mensagem será enviada com um endereço, precisam comparecer no local é hora designado, para mais informações, Se e fosse você não perderia esta chance!“

Estranho. Por que eu recebi isso? Seria por causa do salvamento do afogamento? Mas, ninguém me viu. Será algum vírus? Essa porcaria de seguir link É muito estranho. E para que eu quero conhecer o mundo? E como eu fui sorteado? Tudo isso é muito estranho. Porém, se não aceitar como vou saber se não é pegadinha ou não? Essa dúvida tá foda mesmo. Bem, vamos lá. Clicando no link... abriu rapidinho. Ops! Eles me mandaram um endereço e horário. Amanhã... as 10h. Na biblioteca municipal, na Rua do Imperador? Por que numa biblioteca? Bom, pelo menos é um lugar aberto ao público... menos mal. Agora, vamos vê no que vai dar!

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Chovia forte sobre a famosa São Paulo, o que era comum durante o verão, a cidade estava vazia por conta das férias.
Sentada em um ponto de ônibus estava uma jovem de cabelos longos e escuros, seu nome era Sarah e ao lado dela duas mulheres na casa dos trinta anos que conversavam sobre relacionamentos e homens. Disfarçadamente a jovem viu uma espécie de energia densa e escura sobre as mulheres.

Auras” Pensou ela.

Sua avó, uma cigana orgulhosa, ensinava a ela o que sabia.

Você é o passado e o futuro, precisa aprender comigo dizia a senhora para a neta.
E aos 18 anos, ela começou a notar mudanças sutis em sua vida.

Ela deu sinal para o ônibus que se aproximava e entrou quando as portas se abriram. O veículo estava abafado e com vários assentos vazios, sentou-se no fundo e retirou o celular do bolso.

Notou uma notificação de email, era oferta inesperada, a oportunidade de viajar para qualquer lugar.

Poderia ser um engano, mas um sentimento de certeza dominou o corpo da jovem que sem pensar duas vezes clicou no link.

Destino sussurrou ela.

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Maze caminhava de forma tranquila pelas ruas de Maricá. O entardecer deixando um brilho alaranjado e místico no céu. Ela esboçou um sorriso ao contemplar aquela beleza estonteante enquanto continuava sua caminhada. Tinha ido ao mercado comprar algumas coisas que faltavam à mando de sua mãe, que tentava a todo o custo desmentir tudo o que lhe ouvira dizer sobre aquela conversa. Os fones de ouvido estavam no último volume, era a única forma que Maze tinha de não lidar com os mistérios dos seus pais. Ela soltou um suspiro exasperado enquanto tentava, inutilmente, tirar tudo aquilo de sua cabeça.

Maze pegou o celular do bolso para mudar a música e viu que havia recebido um e-mail. Curiosa, ela abriu o seu conteúdo, e uma sensação estranha de pertencimento preencheu seu coração.

Ela pensou, naquele instante, que talvez não fosse uma ideia ruim aceitar aquela bolsa, afinal, apesar de duvidosa, parecia ser uma grande oportunidade de começar do zero. É verdade que o desconhecido dá medo sim, mas naquele momento, Maze sentiu que não havia nada a temer.

Última edição por Mazekeen Reyes em 2nd junho 2020, 21:50, editado 1 vez(es)

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- Acho que chega por hoje!

Eileen deu uma última olhada na página da web e preparou-se para desligar o notebook, havia sido um dia cansativo e já passavam das 20h00 quando o alerta de um novo e-mail chegou. Espreguiçou-se demoradamente antes de checar sua caixa de entrada, afinal, seus amigos não costumavam usar essa forma de comunicação, então se fosse algo importante certamente fariam uma ligação.

Levantou novamente a tampa do notebook que estava meio fechada e clicou no ícone que indicava a novidade. "Outra propaganda?" pensou enquanto fazia uma careta, mas a mensagem que se instalou na tela a deixou curiosa.

O quarto escuro agora era iluminado pela luz da tela que estampava um convite duvidoso - Uma bolsa de intercâmbio? Grátis? Ok. - balbuciou para si mesma com deboche. No mundo que vivia, sabia que "grátis" era uma palavra ilusória e principalmente as ofertas tentadoras tinham um preço a ser pago... De imediato ou não.

Enquanto encarava a propaganda em seu e-mail um arrepio percorreu sua espinha e, mais uma vez, aquela sensação esquisita pareceu envolvê-la como um mantro de mau agouro. Passou a mão na nuca tentando afastar o mal estar... já fazia pouco mais de um ano que aquilo a incomodava, mas ainda não tinha encontrado uma explicação ou forma de se livrar dos efeitos. Por impulso afastou um pouco a cortina e espiou a rua pela janela, tudo parecia normal exceto pela figura macabra que a encarava de volta com uma aura densa e obscura, fazendo com que se afastesse aos pulos para a cama. Seu coração pulsava aos ouvidos enquanto tentava se recuperar do susto, já havia visto coisas parecidas como "aquela", mas nunca tão próximo de casa e muito menos encarando a janela de seu quarto.

- Droga...
- mesmo não sendo a primeira vez, ainda não tinha se acostumado a ver aquele tipo de energia ao redor de algumas pessoas e por um momento desejou poder se afastar da cidade, talvez assim aquilo parasse...

Na tela do notebook a mensagem continuava cintilante num mar de pixels chamando a atenção de seus olhos. "Três meses?" reconsiderou deslizando o mouse e o posicionando sobre o botão verde escrito: "ACEITAR".

- Talvez o preço não seja tão ruim...
- clicou.

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Erick precisava apenas aguardar, mas antes de reunir todos precisava ter certeza se eram confiáveis, por esta razão acionou a ajuda de alguns conhecidos que possuía em vários lugares, e para cada um deles marcou um horário e local diferente para não se encontrarem, seriam avaliados por pessoas de confiança do ciclo de Erick.

Assim que o acesso aos links foi confirmado, Erick teve acesso às informações mais básicas sobre eles, o que se percebia era que não havia nenhuma conexão entre eles, e que a maioria eram mulheres, isso fazia com que os pensamentos de Erick voltasse ao tempo em que nada sabia é começou a conhecer sobre o que era e o que podia fazer.

Cada um dos escolhidos foi mandado para bibliotecas, um lugar de conhecimento, e de certa forma neutro, gerando uma confiança maior entre eles, Erick não poderia forçá-los a fazer o que não quisessem, mas conhecer suas origens, o que podiam fazer e os riscos de apenas fecharem os olhos poderiam causar seria o bastante para convencê-los, mas estas informações seriam fornecidas por Erick.

Theo seria o primeiro a ser encontrado na Biblioteca Municipal, lá receberia informações de onde e quanto encontraria Erick, em seguida seria fornecidos dados sobre a bolsa a historia que havia sido fabricada para não levantar suspeitas, os outros escolhidos estavam sendo direcionado para outras bibliotecas, a rede de informação e contato de Erick estava em todos cantos, um poder que herdou de seu mestre que alertou a todos que deveriam ajudá-lo no que precisasse e assim foi feito.

Os demais também encontrariam com outras pessoas, para receberem as informações necessárias e a confirmação que iriam aceitar a bolsa, cada um dele receberia uma passagem de ida até São Paulo, seriam pegos no aeroporto e levado até a “instituição” onde Erick os esperaria, em uma reunião conjunta onde seria revelado mais verdades do que estavam preparados para conhecer mais que era de suma importância.

Em seu apartamento no alto de um dos prédios de São Paulo, Erick bebia uma dose de Wisky, enquanto olhava as luzes da cidade, era como se o dia nunca tivesse fim, mas a escuridão ainda existia, a espreita, apenas fazendo o que de pior sabiam, é Erick precisava fazer alguma coisa.


― Mestre, espero que consiga ajudar nesta luta, assim como o senhor fez, me ajude de onde estiver... ― Deu um gole em sua bebida olhando a paisagem de concreto e luzes.

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- Se algo der errado, é só gritar... Se algo der errado, é só sair correndo e.. - Eileen sussurrava consigo mesma enquanto fazia o trajeto de sua casa até a biblioteca pública no centro histórico de Porto Alegre. A desconfiança sobre o anúncio ainda era latente, mas agora já era tarde demais e só lhe restava atestar a veracidade das informações. O prédio antigo desenhou-se a frente com sua arquitetura clássica e impressionante, lembrou-se de quando frequentava assiduamente durante os anos de escola e uma saudade a invadiu... Fazia tempo que não dava uma olhada naquele acervo tão completo, não era atoa que era um orgulho nacional. Uma fagulha de animação acendeu em seu peito ao passar pela entrada do local, mas logo se apagou ao recordar o motivo que a trouxera até ali.

O silêncio tomava conta dos corredores e salas de leitura, mas notou que estava mais movimentado do que esperava - "Isso é bom" - e por um momento sentiu-se mais segura. Deu uma rápida olhada nas anotações escritas em seu post-it cor de rosa e seguiu até a última sala do corredor torcendo para que não fosse a única, mas era.

O silêncio absoluto foi quebrado pelos passos leves da jovem que adentrou a sala com cautela, imaginava que houvesse alguém esperando por ela, mas aparentemente havia chego antes mesmo do tal avaliador. Observou ao redor com atenção e se certificou de permanecer próximo a porta, caso houvesse algum imprevisto.

- A curiosidade matou o gato, não é? O problema é que eu não tenho sete vidas...


Última edição por Eileen Fray em 4th junho 2020, 20:23, editado 1 vez(es)

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Desde que Maze resolveu clicar naquele link misterioso que ela não dormia muito bem.
A ansiedade e a insônia sempre foram um problema recorrente em sua vida, e parece que ainda teria que lidar com eles mesmo depois de ter deixado o seu passado sombrio para trás.
Com um suspiro, Maze removeu da cabeça os pensamentos temerosos e continuou caminhando até a biblioteca de Maricá. Esteve tão distraída que não tinha reparado que estava chegando até estar há poucos metros do local.
A arquitetura antiga e sua estrutura enorme e imponente fizeram Maze recuar. Já fazia um bom tempo que não entrara ali, mais especificamente, desde aquele incidente. O incidente que quase fez Maze ser banida da biblioteca.
Ela encarou a estrutura da biblioteca e sem perceber, agarrou com força a alça da sua bolsa.
"Eu tenho que fazer isso. Coragem, Maze."
A loira deu um passo tímido para frente, mas recuou novamente quando um novo pensamento atravessou a sua mente:
"Eu tenho mesmo que fazer isso?"
"Não é como se tivesse uma arma apontada para a minha cabeça. Eu posso simplesmente dar meia volta e fingir que nada disso aconteceu."
Porém, Maze sabia que não era verdade. Tudo bem, ela podia sim dar a volta e ir embora naquele instante, mas não podia fingir que não jogou o corpo do Rodrigo tão forte contra uma das prateleiras da biblioteca quando ele tentou agarra-la. Não, ela não podia fazer isso.
Então, com toda a coragem que ela não tinha, Maze finalmente decidiu adentrar a biblioteca. Como era de praxe, assinou seu nome em uma lista e começou a subir as escadas. Quase tudo ali dentro era branco. E extremamente limpo. O corrimão da escada que Maze subia, por exemplo, não tinha um pingo de poeira. Seu coração acelerou quando ela passou pela sala onde ocorreu o tal incidente. Seu rosto se virou rapidamente para ali, mas ela fez questão de se repreender silenciosamente e passar rápido por aquela sala como se tivesse visto um fantasma. Por sorte o avaliador não tinha marcado o tal encontro ali dentro. Do contrário, ela com certeza teria corrido na mesma hora, o que arruinaria as suas chances, chances essas que ela nem sabia se gostaria mesmo de ter.
Quando entrou na sala, notou que o avaliador já estava ali. De forma inconsciente, ela apertou novamente a alça de sua bolsa, o coração batendo tão rápido que Maze podia jurar que todo o mundo poderia ouvi-lo.
Como se sentisse sua presença, o avaliador, que até então estava de costas, se virou.
E Maze se segurou para não desmaiar em sua frente.

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Eu cheguei já faz algum tempo, mas não entrei na biblioteca. Estou parado de frente para a porta. Meu coração está acelerado. Se já cheguei até aqui, não vou embora. Entro na Biblioteca que fora construída na época de D.Pedro II, e que servia para ele refugiar-se nas suas questões políticas e filosóficas. A mulher que fica por trás do balcão, na recepção, me percebe.
— Bom dia.
— Bom dia. Em que posso ajudá-lo?
— Eu estou procurando... — O que vai adiantar dizer para ela, o que vim fazer ali? Porém, noto pelos olhos dela, que tem alguma coisa que ela deseja me falar. — Você tem alguma coisa para mim?
— Sim. — A mulher me entregar um envelope preto. Tamanho de uma folha de oficio A4, e a agradeço batendo o envelope entre as minhas mãos. Não vou abrir ali.
— Se o senhor quiser ir no terceiro piso, para ler... fique a vontade. — Eu entendi ali que precisava seguir para o terceiro piso. Até porque eu poderia ler o envelope ali mesmo.
Obedecendo a sugestão, fui subindo paulatinamente e escutando meus passos. Parecia que somente eu me encontrava ali. No terceiro piso, vejo um homem usando um terno preto, parecido com o meu. Ele está sentado de pernas cruzadas, e segurando um IPhone 11 em sua mão esquerda, que está postada na sua coxa.
— Theo Uaika.
— Sim. Sou eu.
— Pinta os cabelos?
— O que isso importa?
— Nada... somente curiosidade e quebra de gelo. Primeiramente, desejaria agradecer por ter vindo.
— E pelo que eu vim?
— O que dizia o link?
— Uma bolsa de estudo. Mas, não acredito que seja por isso?
— E você acha que seria por quê? O que você tem, que me interessaria?
— Não foi você quem enviou o link.
— Você está sugerindo ou sentindo?
— Eu vejo.
— Theo — O homem ajeita sua postura, me olhando nos olhos pergunta —, você não se sente diferente? Eu sei que você já parou para pensar sobre como conseguiu salvar aquelas de morrerem afogadas. Ou, mesmo, como você sabe se é uma pessoa é confiável ou não? Theo, eu tenho a resposta para todas as suas perguntas!
— E se não quiser sabê-las? Eu não me importo em saber do porquê sou assim.
— Eu sei quando as pessoas mentem, Theo. E sei que você está faltando com a verdade.
Quando me viro para ir embora, ele me faz uma pergunta que me deixa intrigado.
— Você sabe quem são seus pais? — Eu me viro com cara de poucos amigos. — Aonde você nasceu? — Ele se levantou — Em qual hospital você veio ao mundo? As suas lembranças são suas? — O homem vestindo preto me segura pelos ombros, e continua — Theo, você sabe que não estou mentindo. Olhe dentro dos meus olhos e veja. Eu posso te dar as respostas para tudo. Não tem nada dentro do envelope preto que recebeu na recepção, e acredito que já saiba disso também.
— O que vocês ganham respondendo as minhas perguntas?
— O que você perde em saber da verdade? — Realmente o Homem sabe muito mais que está dizendo. Ele não está mentindo. — Theo, nós precisamos de você. — O homem coloca a mão dentro do terno preto e puxa uma passagem aérea. — Acredite rapaz, quando digo que você é especial. Pegue. Uma pessoa nossa estará no Aeroporto de Congonhas lhe esperando.
— E se não quiser seguir em frente?
— É um direito que lhe assiste. Tenho que ir agora. — Fechando o paletó, ele vai se afastando de mim. Eu abaixo a cabeça e fico ruminando tudo que me foi dito. Olho para a passagem aérea e suspiro. Descendo as escadas, pego um táxi e vou arrumar a minha mala. Viajo para São Paulo em seis horas.

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As peças estavam se movendo, Erick precisava apenas aguardar, ele sabia que mesmo que não quisessem ajudá-lo, iriam atrás de respostas, e poderia pelo menos dar isso a eles, mas o que precisavam entender era que aquela luta poderia decidir o destino dos homens, de todas as pessoas que se importavam.

Para a jovem Eileen, foi enviado uma mulher de uns quarenta anos, para instruir sobre a bolsa, e entregar a ela um envelope que continua uma passagem para dali a dois dias, caberia ela escolher se iria se aventurar, ou apenas fingir que nada daquilo aconteceu.

Depois que a loira adentrou na biblioteca caminhou até uma sala, talvez na tentativa de se informar sobre a tal bolsa, ao abrir a porta encontrou um senhor idoso com seus cabelos brancos, uma fisionomia tranquila, o que a fez afrouxar o aperto de sua bolsa, assim que se virou, a convidando para sentar, a acalmou da melhor forma, o senhor transmitia uma experiência que passava confiava, ao explicar tudo a jovem, também lhe entregou o envelope com as mesmas informações.

Sarah por alguma razão sentia que precisava ir até a biblioteca, no endereço que receberá ao preencher a ficha para a bolsa, mas ao chegar não encontrou ninguém apenas um jovem um pouco mais velho que ela, que a primeiro momento parecia flertar com ela, mas quando a morena não deu atenção, o garoto revelou quem era, dizendo ser um dos garotos que havia ganhado a bolsa também, o entrevistador que iria falar com ela, precisou sair, mais deixou com ele um envelope com o nome dela escrito com a data, hora e lugar onde se encontrariam em São Paulo, caberia a Sarah fazer  uma escolha difícil.

O último dos escolhidos havia sido Theo, o jovem não estava preso a ninguém por assim dizer, desconhecia sua origem é ate mesmo aonde havia nascido, o entrevistador dele, precisava ser mais intenso para tentar fazer com que se deslocasse para São Paulo, onde tudo seria de fato explicação, mesmo sobre o pretexto de uma bolsa para uma viagem.

O espírito de Theo era diferente da maioria, era forte ao mesmo tempo confuso, bastante questionador, tentava arrancar detalhes do entrevistador que nada disse, sorrindo após entregar o envelope com a passagem, se distancia ate desaparecer, deixando o garoto sozinho por alguns minutos antes do mesmo sair da biblioteca e pegando um táxi, apesar da sua certeza absoluta ainda teria os próximos dois dias para mudar de ideia.

Todos os entrevistadores falaram suas impressões a Erick, e um sorriso brotou nos lábios dele,  um que não se via a um bom tempo, aqueles escolhidos pareciam promissores, cada um com suas próprias características e personalidades. Caso aceitassem tudo que eram, e o que poderão se tornar, Erick terá um trabalho árduo para prepará-los.

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Após conversar com aquele senhor amável, Maze relaxou. Ela encarou a passagem que estava em cima de sua mesa com temor, mas não hesitou. Teve um pouco de tempo para pensar, e decidiu que sua vida não era mais ali no Rio de Janeiro.
- Você tem certeza? - perguntou a mãe, insegura. Ela encarava Maze como se não quisesse que sua filha embarcasse no avião para São Paulo. Os olhos azuis eram tão profundos e arrebatadores quanto os da filha. Era como se uma fosse o reflexo da outra. A única diferença, é que sua mãe tinha marcas de expressão e algumas poucas rugas perto dos olhos, além de seu cabelo que era bem mais curto que o da filha.
- Tenho, mãe. Eu prometo que vou ficar bem. - Ela pegou a passagem com uma das mãos e olhou com confiança para a mãe.
- Deixe a nossa Maze voar, Cristine. - disse o pai, abraçando Cristine de lado e encarando a filha com um olhar amável. O coração de Maze se apertou em ter que deixá-los, mas algo dentro de si lhe dizia que ela precisava fazer isso. Maze não costumava ouvir muito a sua intuição, mas aquela voz em sua cabeça era forte demais para ignorar.
- Prometa que vai nos ligar todos os dias. - Cristine ainda tinha um olhar inseguro no rosto. Maze deu uma risada ao ver a preocupação da mãe.
- Eu prometo!
O pai de Maze pegou as malas da loira e as levou para o carro. O trajeto até o aeroporto seria demorado, e Cristine decidiu que os acompanharia para poder passar mais um pouco de tempo com a sua filha.
Passaram o resto do tempo dentro do carro conversando. Maze queria desfrutar da presença dos pais tanto quanto eles. Apesar dos desentendimentos e mistérios, Maze os amava muito e sabia que eles fariam de tudo para que ela fosse feliz.
Quando chegaram ao aeroporto e realizaram os procedimentos necessários, Maze se virou para os pais com lágrimas nos olhos. Seu voo foi anunciado e ela se jogou nos braços deles, apertando-os em um abraço cheio de ternura.
- Cuide-se. - Sussurrou seu pai, dando um beijo na testa da filha.
- Nós sentiremos a sua falta. Não deixe de ligar, por favor. Nos avise quando chegar! - acrescentou a mãe, de modo aflito.
- Pode deixar. Amo vocês.
- Amamos você, querida.
Ela se virou, com os olhos cheios de lágrimas, em direção ao seu destino.
Apesar do medo do desconhecido, a loira se surpreendeu ao perceber que havia algo reconfortante dentro de seu coração, algo que quase beirava a paz... Algo como esperança.
A cada passo que dava, Maze sentia que a sua vida estava mudando. E, quando ela entrou no avião e olhou pela janela, Maze sentiu que tinha certeza.

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São Paulo continuava fria e chuvosa, janeiro era o período no qual a cidade sofria com enchentes.

Sob o guarda-chuva, Sarah esperava o sinal fechar para poder atravessar a avenida. A biblioteca estava a sua frente, a praça que normalmente tinha pessoas caminhando e estudando, estava vazia nesse período de férias.

Havia apenas uma cabana improvisada por um morador de rua que contrastava com o prédio moderno da biblioteca.

A jovem entrou apressada na extensa recepção após fechar o seu guarda-chuva, cumprimentou a recepcionista entendiada e perguntou se alguém havia marcando um encontro naquele local.

A funcionária informou que um homem estava aguardando alguns jovens no segundo andar.

Sarah agradeceu e foi procurar o entrevistador, mas encontrou apenas um rapaz que a olhava com interesse. Ela o ignorou e sentou-se em uma poltrona próxima a janela e observou a chuva enquanto aguardava o suposto homem que deveria estar ali.

Não contente com a atitude moça, após alguns minutos o rapaz e se sentou em outra poltrona ao lado dela e se apresentou, informou que era um dos interessados na bolsa, e que o entrevistador precisou sair, porém deixou um envelope destinado para ela.

Ela pegou o envelope que continha o seu nome e o examinou, parecia pertencer a uma instituição com credibilidade. Agradeceu e guardou o documento na sua mochila, ao levantar os olhos para se despedir, se deparou com algo incomum, sobre ele pairava uma energia discreta, porém brilhosa, ela ficou olhando-o por algum tempo, até que ele perguntou se estava tudo bem, ao ser tirada do seu transe momentâneo, a garota respondeu que sim de forma automática.

"O que é isso?" - pensou Sarah.

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Foi muito estranho aquele homem dizer saber sobre meu passado e sobre minha vida. Sim. Tenho muitas dúvidas e nada está muito claro para mim. O UBER já está chegando em casa. Eu não vou me demorar. O voo logo vai sair. Destino São Paulo.

— Pode ficar com o troco — Falo para o rapaz que me trouxe. O porteiro abre o portão do condomínio que moro e subo. Destino, décimo terceiro andar. Apartamento 1313. Se morasse nos Estados Unidos, iriam provavelmente se benzerem ao dizer o número do meu apartamento. A chave toda fácil e entro. Pego logo à direita, na direção do meu quarto. Passo por mais dois. Começo a escolher as roupas. Não levarei muitas... não sei quanto tempo passarei, mas, não deve ser muito tempo e se for, compro quando chegar lá. Deixo a roupa eu vou viajar separada e sigo para o banho. Fico com as águas batendo nas minhas costas e olhando para as cerâmicas... minha mente viajou, antes de mim. Depois de me enxugar, eu visto uma camisa preta, com o símbolo do Punisher, aquele anti-herói da Marvel, o que tem a caveira no peito, coloco a calça cinza e ponho o casaco de couro preto na mão direita e saio puxando minha mala. No elevador peço outro UBER, que me sinaliza três minutos para chegar em baixo do edifício. Novamente viajo em minha mente para São Paulo, olhando o display que notifica minha descida até o térreo. Não espero muito. O carro chegou. Entro e sigo para o aeroporto, na esperança que minhas perguntas sejam respondidas e que de alguma tomar, minha vida mude... para qualquer direção.

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Dois dias.

Em dois dias terminava a contagem regressiva para sua viagem até a capital de São Paulo e Eileen se dividia entre arrumar sua mochila com itens de sobrevivência e repassar o encontro com aquela mulher em sua cabeça. Embora as passagens fossem autênticas e a conversa convincente, a jovem ainda tinha suas dúvidas, a final, pessoas somem todos os dias e a maioria nunca é encontrada.

- Que loucura... - suspirou alto ao se jogar na cama bagunçada. Ainda estava intrigada, como se houvesse um ponto fora da curva a milímetros fora de seu campo de visão que ela era incapaz de enxergar, mesmo se esforçando. A ansiedade a deixava inquieta matutando as possibilidades que encontraria ao desembarcar no aeroporto de Guarulhos, nunca tinha saído de seu estado até aquele momento e possuía zero experiência em viajar sozinha.

"Nossa instituição cuidará bem de você", tranquilizou a mulher ao oferecer o envelope pardo deslizando-o sobre a mesa, provavelmente havia percebido a hesitação da garota a medida que ela inspecionava cada movimento seu. "Sua segurança será garantida até que esteja pronta", concluiu.


O tom daquela frase, embora dita num sorriso acolhedor, parecia significar muito mais do que um simples intercâmbio e novamente o ponto fora da curva se mostrou presente, mesmo invisível.

Eileen abraçou sua coruja de pelúcia seguido de um beijo - Prometo que volto logo, ok?

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NARRADOR

Olheiros que Erick havia colocado para ficar de olho nos jovens informaram a ele, que todos haviam aceitado ir até seu encontro, aquele seria o começo de uma história longa, fantástica é nada bonita, pelo menos foi assim que Erick imaginou as coisas quando lhe foi contada toda a verdade, no aeroporto motoristas esperavam os jovens com uma placa com seus nomes, cada um em um horário diferente, até mesmo a jovem morena Sarah que já morava em São Paulo, foi direcionada para o aeroporto, pois dali todos teriam o mesmo destino.

Todos eles seriam levados para Villa Medieval, um castelo que ficava localizado perto de São José dos Campos, era conhecido por ser um Centro de Artes, mas o lugar escondido mais segredos que a maioria sequer poderia imaginar, Erick os aguardava, iria deixar que todos descansassem, se alimentassem para estarem pronto para tudo que iria revelar a todos, tendo a ficha de cada um deles, sabia que não seria fácil convence-los, mas torcia para que acreditassem nele.

Já havia recrutado reforço para ajuda-lo, não iria demorar para que chegassem, mas este primeiro contato caberia a Erick, pois já esteve uma vez no lugar deles, entendia como aquela sensação de falta, como se algo faltasse, ainda mais quando os dons começavam a surgir, mas muita coisa ainda estava para acontecer.

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11h00

Eileen irrompeu pela entrada do aeroporto de Porto Alegre em passos rápidos, "Droga" pensou enquanto desviava da massa de gente procurando por seus portões de embarque. Seu voo sairia em 30 minutos e nem mesmo havia alcançado a fila do balcão de check-in. Se ao menos o motorista do aplicativo não tivesse pego um "atalho", certamente teria chego com tempo suficiente para se localizar no meio das placas e letreiros luminosos que preenchiam quase todos os espaços do lugar.
O saguão estava movimentado naquela manhã, entre as idas e vindas os idiomas se misturavam uns aos outros, numa sinfonia indecifrável aos seus ouvidos, mas não era capaz de definir a normalidade do fluxo, afinal, era sua primeira viagem do tipo.

×××

Já na fila de check-in, sentiu um calafrio percorrer a espinha e relutou contra a vontade de se virar e procurar o motivo daquela sensação. Sabia que as chances de uma visão desagradável eram altas, mas a intensidade dos arrepios não deixaram escolha. Girou devagar nos calcanhares e correu os olhos pelo mar de pessoas ao redor, haviam famílias inteiras aguardando seus voos, pais e filhos, grupos de amigos, futuros passageiros solitários, mas infelizmente havia algo mais entre eles e aparentemente somente ela conseguia ver.

Sentiu o coração pulsar aos ouvidos e o sangue fugir da ponta dos dedos, voltou-se novamente para o sentido da fila na esperança de passar despercebida. A visão da ala de espera foi como um soco no estômago que, de tão forte, a deixou enjoada. Desde que as visões começaram, Eileen conseguia ver claramente uma energia escura tremeluzir ao redor de algumas pessoas, mas sempre acontecera de forma isolada e o incômodo era tolerável, porém dessa vez algo estava diferente. Às suas costas pôde avistar mais de uma energia, ao menos três estavam próximas o suficiente para canalizarem entre em si fazendo com que o aspecto trêmulo se concentrasse em uma forma homogênea ao redor dos corpos humanos. Sabia que estava sendo rigorosamente observada e torceu para que não encontrasse nenhum "desses" no mesmo voo.

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Era em torno de 13:45 quando desembarcou no segundo aeroporto daquele dia. Igualmente movimentado, Eileen imaginou que era o cenário habitual de todos eles. Como levara apenas bagagem de mão, não precisou se preocupar em procurar sua mala na esteira rolante e partiu direto para a saída do local. Após o episódio no embarque, manteve-se alerta durante o curto trajeto até a porta e chegando lá, de alguma forma, sentiu-se aliviada ao avistar um rapaz que segurava uma plaquinha com seu nome.

A viagem de carro se mostrou mais tranquila, embora estivesse tensa por não saber exatamente para onde estava indo. Acessou o maps do celular e ativou sua localização em tempo real, ao menos assim conseguiria saber qual caminho fariam. De acordo com o GPS estavam na rodovia Presidente Dutra, que ligava São Paulo ao Rio de Janeiro, e em menos de 1h o localizador indicava que acabavam de chegar em São José dos Campos.

Pela janela a jovem viu as casas sumirem cada vez mais até estarem novamente em uma rodovia. Permaneceram nela por mais alguns minutos e depois acessaram uma saída à direta, os levando a uma estrada deserta, exceto por uma espécie de hospital na entrada que não era nada convidativo... Uma clínica de reabilitação talvez?!

O veículo reduziu a velocidade até parar um pouco mais à frente em um portão sem identificação que se abriu quando o motorista acionou um pequeno controle no painel. Um caminho sinuoso desenhou-se por entre as árvores do terreno e Eileen imaginou se, de fato, tentaram recriar um bosque.

- Chegamos. - anunciou o rapaz ao puxar o freio de mão e tirar a chave do contato.

Do lado de fora, Eileen surpreendeu-se com a arquitetura projetada diante de seus olhos, de todas as hipóteses que pensou, em nenhuma delas esperava encontrar um castelo.

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Assim que Maze desembarcou do avião, o sentimento de esperança ainda estava dentro de seu coração. Enquanto caminhava, notou que havia uma pessoa de terno parada segurando uma placa com seu nome. Com certo nervosismo, ela se aproximou cumprimentando-o. Era um cara simpático, e foram conversando durante quase todo o trajeto, o que fez a tensão que estivera presente pelo seu corpo se dissipar quase que por completo. Maze ainda não compreendia muito bem o porquê de estar ali, e apesar de sentir que fazia a coisa certa, isso não impedia que a loira deixasse de temer o que quer que estava por vir.
Foi observando o trajeto pela janela do carro enquanto conversava animadamente com o motorista, que descobriu que ambos tinham gostos musicais parecidos. Talvez isso fosse um bom sinal, no fim das contas. Maze poderia ter um amigo ali, mesmo sem saber se aquele cara estaria por perto quando chegassem.
Quando enfim chegaram, Maze observou com admiração a arquitetura do lugar que parecia ser seu destino final. Ela ficou observando o local pela janela do carro e o motorista abafou uma risada ao ver o quanto a garota tinha ficado estupefata com a beleza e imponência que o local exalava. Ela abriu a porta do carro e saiu do veículo ainda observando a energia do lugar. Era uma energia boa. Podia ver como as pessoas que transitavam por ali pareciam quase em paz, e um sorriso se abriu em seu rosto.
"Está na hora de descobrir o que vim fazer aqui"

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NARRADOR

Após todos se acomodarem em seus quartos, um mais luxuoso e grande quanto o outro, todos tiveram tempo para descansar, tomar um banho, conhecer a propriedade, mas não haviam visto o seu anfitrião, todos receberam a informação que após o jantar, todas as perguntas deles seriam respondidas.

Erick havia se preparado para aquele momento, ele sabia que precisava ser o mais transparente possível, mas também não poderia descarregar todas as vezes, nas costas de jovens que sequer tinham noção do que estava acontecendo.

A noite logo chegou, o ambiente daquele castelo a noite parecia sombrio, mesmo com toda a iluminação que o castelo provia, o seu estava sem estrelas, grossas nuvens cinzentas se moviam lentamente sobre o céu, ventos fortes balançavam as copas das árvores.

Dentro do castelo o ar antigo é medieval predominava, causando uma sensação estar dentro de um filme de cavaleiros e bárbaros.

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